Investimento Nacional

Investimento Nacional

Investimento nacional é muito mais do que investir em Caderneta de Poupança, Fundos DI, PGBL/VGBL ou CDB emitidos por instituições bancárias. Alguns com mais liquidez e outros sem liquidez por 12 meses ou mais tempo.

Existe uma grande quantidade de ativos ou “aplicações financeiras” disponíveis localmente em bancos e, mais atualmente, também em Corretoras de Investimentos. Novas plataformas de tecnologia lideradas por “fintechs”  ganharam força e aderência para investimentos em geral de forma mais ágil, prática e conveniente através de apps.

Tradicionalmente os bancos, via de regra, ocuparam a cena e eram vistos e percebidos, pelo público em geral, junto com o gerente da sua conta no banco, como “Consultores” do que fazer com o seu dinheiro, além de fornecer vários “serviços financeiros” nas agências, operações de crédito, empréstimos, financiamentos e ser um local onde você  “reservava” seu dinheiro a fim de que pudesse “juntar um pé-de-meia” para na sua velhice complementar a aposentadoria do INSS. Visão romântica de 30 ou 40 anos atrás e que já não se aplica mais atualmente.

A isso associam-se um grande volume de Fundos de Previdência Privada, os famosos PGBL e VGBL (planos complementares para aposentadoria), adicionados a sua renda do INSS com investimentos por dezenas de anos e aportes mensais e com rentabilidades questionáveis. Hoje, o planejamento financeiro e os conteúdos neste assunto para auto orientação e educação financeira são vastos e disponíveis em abundância ao público em geral.

Hoje, temos a proliferação de várias instituições que são as Corretoras e Distribuidoras de Títulos de investimentos, com custos menores, oferecendo um rol muito diversificado de ativos e opções e de vários diferentes gestores especializados, com diferentes “formas e sabores”, não se restringindo apenas aos títulos ou ativos do próprio Banco. Nos últimos 15 anos, houve uma verdadeira revolução na oferta de produtos neste mercado.

Naturalmente temos, mas não são do conhecimento de todos, vários tipos de ativos ou investimentos nacionais que qualquer pessoa ou empresa pode realizar, para rentabilizar o seu dinheiro acumulado ao longo dos anos nas instituições financeiras (maioria ainda em Bancos). Além dos tipos e classes de ativos, temos também o que classificamos como perfil do investidor que definem, pelo seu apetite ou não ao risco, se o mesmo é mais Conservador, Moderado ou Arrojado (e por último o Agressivo).

No rol dos Conservadores, temos a oferta de produtos como Caderneta de poupança, Fundos atrelados ao índice CDI ou a taxa de juros SELIC ou a inflação. Títulos de Renda Fixa como CDB, LCI ou LCA ou LC ou mesmo o Tesouro Direto em suas várias versões (papéis do Governo), despontaram como preferenciais ou opções normais para investimentos garantidos pelo FGC até R$ 250K por CPF e por instituição. Pela SELIC estar hj, remunerando o seu patrimônio em apenas 3% de juros ao ano, já se descarta a possibilidade de acreditar que a “poupança” seja um bom investimento, o que não é mesmo…, pois a “nova poupança” remunera apenas 70% da taxa SELIC. Mas… ainda assim são cerca de R$ 800 bilhões aplicados em poupança segundo o Valorinvest. Oportunidade para melhores rentabilidades e diversificação de produtos. Os Fundos de Renda Fixa também oferecem menor atratividade

Os Fundos Multimercado ou Fundos de investimentos de ações são opções naturais para quem deseja uma remuneração maior que a inflação, correndo um pouco mais de risco, onde “carteiras de ativos” compostas de diferentes ativos e riscos combinados, numa mesma carteira, criaram um “balanceamento” e alocação de produtos de perfil moderado com papéis nacionais ou internacionais que são uma excelente diversificação de portfólio de investimentos.

Já para os mais ousados sempre houve a alternativa de investir em renda variável (ações de empresas diretamente em Bolsa de Valores), Além de COEs (Operações Estruturadas) com capital protegido, e outras operações como opções e derivativos com mais alta volatilidade, ou seja, maior risco mas também maiores possibilidades de ganhos a longo prazo. Podemos também classificar os FIIs ou Fundos de Investimento Imobiliários como ativos de maior  volatilidade (mas menor do que as variações dos valores das ações na Bolsa).

Enfim existem os mais variados tipos e classes de ativos, mas com taxas de juros SELIC, muito mais baixas neste patamar atual, compor uma carteira equilibrada, diversificada e com alocações associadas a seu perfil e apetite pelo risco tangibilizando a ideia da “Teoria de Markovitz”.. que não podemos colocar todos os ovos numa cesta só, ou seja, devemos diversificar de forma mais abrangente nossos investimentos para diluir e mitigar os riscos com perdas financeiras, esta seria a melhor estartégia para fazer um bom investimento de médio a longo prazo.     

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